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Home Análise do Carlos Alberto

Estado da Nação 2020: João Lourenço vai ter o maior teste desde a tomada de posse 

Carlos Alberto por Carlos Alberto
14 de outubro de 2020
Em Análise do Carlos Alberto, Destaque, Reflexões do Carlos Alberto
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A incompetência de João Lourenço perante mortes em Angola
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Carlos Alberto – Cidadão e Jornalista


Estado da Nação 2020: João Lourenço vai ter o maior teste desde a tomada de posse 

Por: Carlos Alberto (Cidadão e Jornalista)

O balanço do terceiro ano de mandato de João Lourenço é aguardado com muita expectativa (de acordo com a minha observação) amanhã, 15, no discurso sobre o “Estado da Nação”.
O maior opositor de João Lourenço, Adalberto Costa Junior, o presidente da UNITA, deu nestes dias uma conferência de imprensa para condicionar, de certa forma, o discurso do “Estado da Nação” de João Lourenço, pressionando-o a falar sobre o caso Edeltrudes Costa, uma contra-ofensiva dos adversários do combate à corrupção de João Lourenço, que têm, na imprensa portuguesa, um palco perfeito para desacreditar o Chefe de Estado angolano.
Do meu ponto de vista, João Lourenço não tem necessidade de se preocupar com pressões de moralistas sem moral, que nem mesmo dentro da UNITA têm grande expressão, acrescido do facto de estar a ser apoiado pelos seus adversários dentro do próprio MPLA, que não estão satisfeitos com a forma como expõe a gestão danosa do tempo do seu antecessor José Eduardo dos Santos.
Se a oposição fosse séria e honesta, comprometida com a verdade e com o bem plural do país, acima de se olhar para os olhos de João Lourenço, com líderes sérios e honestos, o Presidente da República teria motivos de sobra para estar preocupado. Como não é o caso, João Lourenço goza do facto de os angolanos perceberem que as reacções contra si são fruto da sua luta contra “marimbondos”.
Prevejo que João Lourenço não vá ceder a essas pressões da imprensa portuguesa e do presidente da UNITA e que vá fazer um balanço geral do país, de forma tranquila, com números e metas alcançadas e o que ainda vai realizar até ao fim do seu mandato (2022), tal como o fez no ano passado – e ainda bem que ouviu os nossos conselhos quanto à necessidade de fazer balanços com números (estatísticas).
O maior escândalo no Estado da Nação 2019 foi, entretanto, a divulgação de estatísticas inexistentes. E é aqui onde João Lourenço está proibido de falhar, se quiser ser reeleito em 2022.
Já dissemos várias vezes que sentimos que os maiores inimigos de João Lourenço estão ao seu lado. Não somos nós que opinamos do lado de fora. No Estado da Nação de 2019, os números mostraram que João Lourenço tinha apostado em auxiliares errados. E continua a apostar em pessoas erradas (é a minha percepção).
Inauguraram-se mediatecas que ainda sem sequer estavam concluídas e foram avançados muitos números que não condiziam com a realidade, mesmo com todos os aplausos barulhentos dos deputados, que se guiam com força do vento momentâneo.
Não houve dúvida de que o titular do Poder Executivo foi enganado pelos seus auxiliares, uma lição que deve ter servido para o discurso de amanhã. Um dos sacrificados por se ter induzido em erro “o chefe” no Estado da Nação 2019 foi o então ministro da Comunicação Social João Melo, desconhecendo-se as razões objectivas de outros que também induziram João Lourenço em erro estarem nos cargos até hoje. Parece-me que João Melo foi o lado mais fraco da corda!
É exactamente por causa dessa experiência que o Presidente da República João Lourenço deve, amanhã, 15, fazer um discurso realista, sem números inexistentes. Deve mostrar os seus poucos números alcançados (se são poucos) face às inúmeras dificuldades que teve (tem até agora), deve dizer o que queria alcançar este ano e se ainda pensa alançar o que prometeu no ano passado ou se a Covid-19 vai ser justificação para tudo, deve dar nomes aos bois para os obstáculos que teve/tem tido, deve dizer-nos o que pensa fazer para melhorar o nível precário de vida que temos hoje.
O discurso de João Lourenço amanhã deve estar virado para os cidadãos angolanos, que perdem, a cada dia, poder de compra, face à nossa moeda nacional que se desvaloriza significativamente na concorrência com o dólar e com o euro, principalmente.
Deve ser um discurso que diga que caminhos inovadores foram adoptados para que, por um lado, o Executivo conseguisse/consiga alcançar as suas metas no aumento do emprego, eficácia no combate à corrupção, eficácia no combate à fome e à pobreza e eficácia no combate às assimetrias no nível de vida dos cidadãos, mas, por outro, que seja realista sobre se o aumento dos impostos, que tornaram as famílias angolanas mais pobres, serviram realmente, com provas palpáveis, para que, de uma forma geral, tivéssemos uma maior qualidade de vida, o que não é a percepção que tenho, embora não domine determinadas variáveis que deverão fazer parte das estatísticas que serão divulgadas amanhã.
Noutros países (normais), o aumento dos impostos é sentido no aumento da qualidade de vida das populações. Quanto maior é o imposto maior é o nível de vida dos cidadãos, o que não é o nosso caso. Precisamos desta explicação no “Estado da Nação 2020”.
Sobre o combate à corrupção, a sua bandeira de eleição no mandato 2017-2022, o Presidente da República João Lourenço deve dizer ao povo angolano onde foram aplicados os dinheiros e bens recuperados do Estado.
Só faz sentido haver combate à corrupção, se as populações sentirem a eficácia, na vida prática, do não desvio dos dinheiros públicos.
O combate à corrupção visa, acima de se prender pessoas, o aumento do nível de vida dos cidadãos. É por isso que o PIIM deve ser muito bem justificado amanhã para que João Lourenço não seja também um moralista sem moral. Se está a criticar a forma de governação de José Eduardo dos Santos, deve fazer melhor, tendo um discurso transparente.
Na Comunicação Social, o Presidente da República João Lourenço deve dizer-nos se está ou não satisfeito com o nível de desempenho da imprensa pública, com manifestações públicas que não são cobertas jornalisticamente devido às “ordens superiores” (do tempo de José Eduardo dos Santos), com a liberdade de expressão e liberdade de imprensa muito beliscadas hoje, quando órgãos de comunicação social que não faziam parte da gestão do Executivo não têm, também, mostrado um pluralismo maior na imprensa, o que até se tinha melhorado aquando do seu balanço do ano passado – onde a Liberdade de Expressão e Liberdade de Imprensa foram também uma bandeira hasteada como sinal de progresso.
Vai continuar com esta tendência de uma comunicação social oprimida ou vai mostrar que também não está de acordo com este retrocesso na imprensa e por isso vai fazer mudanças depois do discurso?
As minhas maiores preocupações é saber se estamos de facto a aumentar o nível de vida dos angolanos, se estamos de facto a canalizar os dinheiros públicos para o bem plural das populações, se a recuperação de dinheiros roubados significa evolução do nível de vida dos cidadãos, se os impostos não estão a ir para o bolso de outros responsáveis do Executivo, tal como já acontecia no tempo de José Eduardo dos Santos, e se a Comunicação Social vai continuar com esta tendência repressiva e com má qualidade de conteúdos, de uma forma geral, que temos hoje.
Como ninguém me entrevista, por ser Inimigo do Estado, lanço aqui este desafio ao Presidente da República João Lourenço, porque sei que me lê.

Carlos Alberto
14.10.2020

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Tags: Carlos AlbertoEstado da NaçãoPresidente João Lourenço
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