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Home Análise do Carlos Alberto

ANÁLISE DA SEMANA DO CIDADÃO E JORNALISTA CARLOS ALBERTO

COMO SE EXPLICA ISTO?

Carlos Alberto por Carlos Alberto
17 de agosto de 2019
Em Análise do Carlos Alberto
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Entrevista exclusiva de Carlos Alberto à TPA poderá ter ido ao “laboratório” do MPLA
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ANÁLISE DA SEMANA DO CIDADÃO E JORNALISTA CARLOS ALBERTO: COMO SE EXPLICA ISTO?

Registei, atentamente, vários factos que marcaram a semana, ao nível de cobertura da imprensa angolana, assim como os factos político-sociais. É claro que não irei abordar aqui tudo que foi veiculado nos órgãos tradicionais de imprensa e nas redes sociais. Seleccionei os aspectos POSITIVOS e NEGATIV0S da semana (3 a 8 de junho de 2019).

O POSITIVO

A cobertura do “Novo Jornal” em relação ao julgamento do antigo ministro dos Transportes Augusto Tomás: ao longo da semana, o Novo Jornal, via online, foi o órgão tradicional de comunicação social que mais demonstrou imparcialidade e isenção na cobertura jornalística desse julgamento. Foi o único que conseguiu mostrar, de forma detalhada, os argumentos do Ministério Público e os da defesa dos réus. Na ultima edição (jornal impresso de 9 de junho), o “Novo Jornal” demonstrou ainda mais profissionalismo quando foi buscar uma confirmação, a partir do julgamento, do que ele próprio já tinha noticiado: a omissão, nos arguidos, da empresa do MPLA designada “GEFI”. Esse jornal já tinha denunciado que o caso “CNC” (Conselho Nacional de Carregadores) tinha ocultado o envolvimento supostamente ilícito do PCA da GEFI, Mário António, que é também membro do Bureau Político do MPLA, alegadamente protegido pelo presidente da República João Lourenço. Isto demonstra que o NJ tem feito Jornalismo de Investigação para levar aos leitores um verdeiro nível de percepção sobre a “imparcialidade” da Justiça angolana. Se a Justiça angolana ainda não tem olhos vendados, significa que estamos longe de termos investidores estrangeiros na nossa economia, uma vez que ninguém, no seu juízo perfeito, investe num país com uma Justiça inclinada, já que um investidor sério nunca vai pretender perder o seu capital investido. Só uma Justiça “cega” garante a protecção dos interesses de quem põe o seu dinheiro numa determinada economia. É assim em qualquer parte do mundo.

Nos factos político-sociais, o positivo foi a suspensão e imediata reacção da militante do MPLA Welwitschea dos Santos (Tchizé Dos Santos) do Comité Central do MPLA. Atendendo ao facto da matriz partidária do MPLA – uma doutrina partidária rígida e não flexível, em termos de liberdade – , a suspensão era esperada. A pronta reacção da referida militante do MPLA é, na minha perspectiva, positiva e acertada, uma vez que agora como cidadã (e militante suspensa do MPLA) tem o direito de defender o seu bom nome, imagem, honra e reputação, tal como qualquer cidadão o tem, de acordo com a Constituição da República de Angola. A sua suspensão como militante abre a possibilidade de ela ter maior liberdade de exprimir o que lhe vai na alma sobre a governação actual do país, o que acaba por ser positivo (apesar de ser filha do ex-presidente do MPLA e da República).

Outro aspecto positivo da semana, embora não seja de matriz puramente política, mas, sim, económica, foi o facto de a Sonangol E.P. ter dito aos angolanos que vai abandonar o sector da banca – o que já vai tarde. Sendo assim, vamos começar a ter, finalmente, uma Sonangol mais focada para o seu core business (o objectivo central para o qual foi criada).

O NEGATIVO

As coberturas da Rádio Nacional de Angola (RNA), Televisão Pública de Angola (TPA), Angop, Jornal de Angola e Luanda Antena Comercial (LAC) sobre a recente visita do vice-presidente da República Bornito de Sousa ao maior e menos desenvolvido município da capital angolana: a Quiçama. Nas coberturas desses órgãos, nenhum deles conseguiu fazer uma reportagem com sentido jornalístico: buscar a contradição social que reflecte o nível de pobreza daquelas populações versus a afirmação do presidente da República João Lourenço à RTP, segundo a qual em Angola não existe fome. Por outro lado, as reportagens e notícias não conseguiram mostrar problemas profundos daquela localidade: a falta de estradas e as suas consequências para o “ruralismo” daquele município. Aliás, Bornito de Sousa teve de fazer recurso a helicópteros para chegar ao interior da Quiçama. Nenhum jornalista que cobriu essa visita do vice-presidente da República a esse município conseguiu demonstrar um trabalho de casa (uma pauta) que ajudasse o público-consumidor do seu trabalho a ter uma percepção real dos problemas mais profundos que aquelas populações enfrentam, desde os acessos (estradas), a pobreza extrema, a qualidade de vida das crianças e idosos, a qualidade da água que se consome, a falta de energia eléctrica, a falta de escolas e de professores, enfim, situações que se arrastam desde a Independência de Angola: 11 de Novembro de 1975.

No aspecto político-social, o negativo da semana é o “trungungo” da liderança política do país. A visita do vice-presidente da República, Bornito de Sousa, ao município da Quiçama foi uma clara demonstração de que o nosso vice-presidente da República não tem grandes missões de Estado para o ocupar. Não seria um vice-presidente da República a constatar problemas sociais de um município em que o governador provincial, que também é novo, ainda não o tinha feito. Foi, no fundo, uma “usurpação” de competência ao governador provincial de Luanda Sérgio Luther Rescova, facto que não dá bons sinais para a auto proclamada necessidade de descentralização administrativa, que vai culminar com a institucionalização das Autarquias Locais já amanhã (2020). Por que se começou com uma figura tão alta do país? Onde anda o ministro da Administração do Território e Reforma do Estado? O governador provincial de Luanda, embora novo, o que faz? E o administrador não tem capacidade de fazer um diagnóstico da sua própria jurisdição? Ou isto é prova de que não há descentralização administrativa? De lembrar que o presidente da República João Lourenço faz o mesmo. Várias vezes é o presidente da República que usurpa competências aos seus próprios auxiliares. Para a inauguração de uma “caponte” ou de um “caviaduto”, a mais alta entidade do país é que o faz, o que demonstra um mau sinal para a tão propalada descentralização administrativa e um mau indicador para as futuras Autarquias Locais.

Carlos Alberto
09.06.2019

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